Face Token: autenticação que reduz fraudes

Você provavelmente gasta uma fortuna mensal com envio de SMS (OTP) e ainda lida com account takeover via SIM Swap. Se você é um CTO ou Diretor de Risco buscando eficiência, sabe que senhas estáticas e tokens via mensagem são o elo mais fraco da segurança digital. O Face Token surge para resolver essa equação. […]

Face Token

Você provavelmente gasta uma fortuna mensal com envio de SMS (OTP) e ainda lida com account takeover via SIM Swap.

Se você é um CTO ou Diretor de Risco buscando eficiência, sabe que senhas estáticas e tokens via mensagem são o elo mais fraco da segurança digital.

O Face Token surge para resolver essa equação.

Ele transforma a biometria facial do usuário em uma credencial de acesso rápida e segura, eliminando a necessidade de memorizar códigos ou aguardar mensagens de texto.

Abaixo, explicamos tecnicamente como essa tecnologia funciona, sua aplicação na plataforma Certiface AT e por que ela é superior aos métodos legados.

O que é Face Token? (Definição Técnica)

Face Token é uma tecnologia de autenticação biométrica que utiliza a face do usuário previamente cadastrada para gerar uma validação de identidade instantânea.

Diferente do onboarding (que cadastra o usuário), o Face Token atua na recorrência, validando o acesso em menos de 1 segundo para autorizar transações, logins ou mudanças de dados sensíveis.

Resumo Executivo:

  • Função: Autenticação e Autorização 1:1. * Latência: Menos de 1 segundo.
  • Aplicação: Substituição de senhas, OTPs e tokens físicos. * Segurança: Utiliza Liveness Detection para barrar deepfakes.

Por que substituir OTP e senhas pelo Face Token?

A segurança digital tradicional baseada em “o que você sabe” (senha) ou “o que você possui” (celular para SMS) falha quando o dispositivo é roubado ou o usuário sofre engenharia social.

O Face Token baseia-se em “quem você é” (inerência), elevando a barreira de entrada para fraudadores.

1. Fim da fricção na jornada do usuário

O abandono de carrinho ou de login ocorre frequentemente quando o usuário esquece a senha ou o SMS demora a chegar. O Face Token resolve isso com uma experiência fluida.

Na solução Certiface AT, a autenticação ocorre com o mínimo de esforço, garantindo altas taxas de conversão.

2. Redução drástica de falsos positivos

Sistemas antigos bloqueiam usuários legítimos por erros de digitação ou comportamento atípico simples.

Com o uso de uma “floresta de algoritmos de inteligência artificial”, o Face Token reduz a taxa de falsos positivos, garantindo que seu cliente real acesse a conta sem bloqueios indevidos.

3. Economia operacional

O custo unitário de validação biométrica, quando escalado, tende a ser mais eficiente do que o custo recorrente e crescente de envio de SMS (que possui taxas de entrega variáveis), além de reduzir os custos com call center para recuperação de senhas.

Como funciona a arquitetura do Face Token (Certiface AT)

Para diretores técnicos (CTOs) preocupados com integração, a arquitetura é modular e baseada em APIs RESTful, facilitando a acoplagem em sistemas legados ou nativos da nuvem .

O fluxo técnico opera da seguinte forma:

  1. Captura segura: O SDK captura a face do usuário no dispositivo.
  2. Prova de vida (Hub Liveness): Antes de verificar quem é, o sistema verifica se é uma pessoa viva. Isso bloqueia tentativas de injeção de vídeo, máscaras ou fotos de telas (spoofing).
  3. Tokenização e match: A imagem é processada e comparada contra a base biométrica (Face Match) ou o token gerado anteriormente.
  4. Decisão em <1s: A API retorna a aprovação ou reprovação com um score de confiança, permitindo que seu backend libere a transação imediatamente.

Integração via API

A API do Certiface permite orquestrar serviços. Você pode criar workflows específicos para diferentes perfis de risco. Por exemplo:

  • Baixo Risco (Login simples): Exige apenas Face Token rápido.
  • Alto Risco (Transferência de alto valor): Combina Face Token + Validação de dispositivo.

Principais casos de uso no mercado brasileiro

A aplicação prática vai além do login. Grandes players do setor financeiro e varejo utilizam essa tecnologia para blindar operações críticas:

  • Validação de PIX e transferências: Garante que quem está enviando o dinheiro é o titular da conta, prevenindo coação ou furto de dispositivo desbloqueado.
  • Habilitação de novos dispositivos (Tokenização): Quando o cliente troca de celular, o Face Token garante a identidade antes de liberar o acesso ao app bancário no novo aparelho.
  • Reset de senha: Elimina a vulnerabilidade de enviar links de recuperação para e-mails que podem estar comprometidos.
  • Saques e resgates: Protege programas de fidelidade e contas bancárias contra o esvaziamento de saldo.
  • Checkout em varejo: Permite pagamentos “invisíveis” usando a face, sem necessidade de cartão físico.

A camada de inteligência: Risk Classification

Não basta comparar rostos. Uma solução robusta analisa o contexto. O Certiface classifica o risco da transação em uma escala de 0 a 1000.

  • 0 a 300 (Baixo Risco): Aprovação automática. O usuário nem percebe a validação.
  • 400 a 700 (Zona Cinzenta): Pode requerer uma verificação adicional ou revisão manual.
  • Acima de 800 (Alto Risco): Bloqueio preventivo de fraude iminente.

Essa inteligência combina dados comportamentais, dispositivo e biometria para entregar uma assertividade de 99,98%.

Comparativo: Face Token vs. métodos tradicionais

Para um decisor focado em ROI e mitigação de risco, a escolha da tecnologia de autenticação deve equilibrar três pilares: Custo, Segurança e Experiência (UX).

Veja como o Face Token se posiciona frente às alternativas legadas:

Critério de DecisãoSenha (Estática)SMS / OTPApp Autenticador (MFA)Face Token (CertiFace AT)
Nível de Segurança🔴 Baixo🟡 Médio🟢 Alto🟢 Máximo (Biometria + Liveness)
Experiência do Usuário🟡 Média (Esquecimento frequente)🔴 Baixa (Espera pela mensagem)🟡 Média (Troca de apps)🟢 Sem Fricção (Transparente)
Vulnerabilidade PrincipalPhishing e Engenharia SocialSIM Swap e InterceptaçãoMalware no dispositivoNenhuma (Com Liveness Ativo/Passivo)
Tempo de Validação10s – 30s (Digitação)30s – 2min (Entrega)15s – 30s (Cópia de código)< 1 Segundo
Custo OperacionalAlto (Call center / Reset)Alto (Custo por envio de SMS)Médio (Suporte técnico)Otimizado (Escala via API)
Prova de Presença RealNão (Qualquer um pode ter a senha)Não (Qualquer um com o chip)Não (Qualquer um com o aparelho)Sim (Apenas o usuário vivo e presente)

Conclusão

O Próximo Nível da Segurança

Implementar o Face Token não é apenas uma atualização tecnológica; é uma estratégia de negócios. Você reduz o atrito para o cliente bom e cria uma barreira intransponível para o fraudador.

Com o Certiface AT, sua empresa ganha velocidade, reduz custos com SMS e protege a reputação da marca contra ataques sofisticados.

Faq

O Face Token funciona contra Deepfakes?

Sim. A tecnologia integra um Hub Liveness (prova de vida) que analisa profundidade, textura e microexpressões para distinguir um rosto real de uma criação sintética ou vídeo.

Qual a diferença entre Face Token e Face Match?

O Face Match compara duas fotos (geralmente documento vs. selfie) no cadastro. O Face Token é a autenticação recorrente da face já cadastrada, focada em velocidade (<1s) para uso diário

A solução está adequada à LGPD?

Sim. O uso de biometria facial para prevenção de fraude é uma base legal legítima. A Oiti/CertiFace atua como operadora focada em segurança e conformidade regulatória.

É possível integrar o Face Token em apps legados?

Perfeitamente. A entrega via API RESTful e SDKs flexíveis permite acoplar a solução de autenticação em qualquer arquitetura, seja ela monolítica ou microsserviços.

O Face Token substitui totalmente a senha?

Pode substituir. Muitos bancos digitais e fintechs usam o Face Token como fator único para login (passwordless) ou como segundo fator (MFA) para transações críticas.

Como o sistema lida com gêmeos ou sósias?

A combinação de análise biométrica de alta densidade com a classificação de risco (score 0-1000) e análise de comportamento mitiga riscos de similaridade extrema.

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